sexta-feira, 21 de maio de 2021

O que é uma Gravel Bike? Essa bicicleta é boa mesmo?

Gravel Bike é uma bicicleta para todo terreno com estrutura reforçada, pneu mais largo e central mais elevada do solo. Herdam geometria das Speeds de Endurance.


O que é uma Gravel Bike?

A tradução de Gravel ao pé da letra para o português significa Cascalho, por tanto já podemos deduzir que a gravel é uma bike feita para andar bem em todos os terrenos.

Entretanto, ao contrário do que o nome Gravel Bike possa sugerir, essa bicicleta anda em todo terreno. Desde rodovias, estradões de terra batida, trilhas, singletracks e estradas arenosas.

O que é um Graveleiro?

Graveleiro é o nome que se dá ao ciclista que anda de bike de gravel. Normalmente são tão unidos quanto outras tribos de ciclistas e possuem paixão por novas experiencias e aventuras com a bike.

Gravel bike para cicloviagens e bikepakings

Não é atoa que a Gravel Bike tem se tornado a escolha de muitos ciclistas para cicloviagens e bikepackings. É exatamente essa versatilidade que tem agradado aos mais variados perfis de ciclistas.


Além disso, uma gravel bike consegue render mais em alguns tipos de terreno, otimizando a relação tempo x quilômetros percorridos.

Não que um cicloturista esteja pensando em performance, mas certamente ganhar uns minutos para montar o acampamento pode fazer toda diferença.

Novos acessórios e lifestyle

Entendendo que o movimento das gravel bikes não é um modismo, algumas marcas começaram a desenvolver linhas de produtos e acessórios para estas bikes.

No momento, por exemplo, ajudo a desenvolver dois produtos para melhoria de performance e autonomia do graveleiro em parceria com a Session Brasil.

Além disso marcas como Draisiana e Skin Sport por exemplo, tem se especializado em produzir roupas e acessórios específicos para as jornadas com essas bikes.

A Gravel Bike susbstitiu uma Mountain Bike?

Para responder se uma gravel substitui uma mountain bike a resposta pode ser simples. Não substitui! Mas também pode ser um depende.

Bike limitada pelo geometria

A limitação da geometria, mais especificamente a altura do bottom bracket (Central) para o chão é baixa, na Diverge Specialized é de 265mm.

Apenas para título de comparação uma mountain bike costuma ter cerca de 310mm. Falo um pouco mais sobre essa questão e dou mais detalhes da geometria desta bike no vídeo abaixo.

Essa pouca altura fez com que o pedal pegasse na borda de algumas trilhas e me fez imaginar que em trilhas técnicas com pedras o mesmo poderia ocorrer.

Uma mountain bike é mais confortável que uma bike de gravel, é fato, e apesar da gravel render muito mais no estradão essa vantagem pode não seduzir a todos. Em especial ciclistas recreativos e pessoas que eventualmente pegam trilhas técnicas ou subidas técnicas.

Numa estrada com pouca conservação a experiencia pode não ser tão boa realmente, em alguns casos a trepidação pode ser um problema e um desconforto.

Falando especificamente da Diverge Sport da Specialized que conta com o sistema Future Shock, essa trepidação é quase totalmente neutralizada. Contudo, no geral em outras bikes de gravel este dispositivo não está disponível.

A Bike de Gravel é uma boa bicicleta para passeios?


Com a Diverge Sport fiz várias jornadas, pedais acima de 100 km acabaram sendo mais frequentes. Ainda falando sobre treinos, eu otimizei muito os longões podendo sair um pouco das rodovias com está bike.

E isso tem tudo a ver com passear, pois sabemos que os pedais longos estão mais próximos de passeios do que propriamente de treinos.

Manutenção da Gravel é cara? Desmontamos a bike após 1.500km. Acompanhe o resultado

A conclusão foi que ela tem um custo de manutenção acima de uma speed, considerando é claro a forma como eu utilizei a Diverge Specialized.

Fonte: mountainbikebrasil.com.br

sábado, 1 de maio de 2021

Ciclistas transformam rotas em desenhos no Strava Ciclistas transformam rotas em desenhos no Strava

Para quem ainda não se familiarizou, o Strava é um aplicativo que grava trajetos e permite que ciclistas e corredores de todo o mundo possam interagir. O aplicativo utiliza o GPS do celular para deixar os percursos realizados gravados em um histórico que pode ser compartilhado através do seu perfil.

Com ele é possível receber comentários, ter seguidores, encontrar informações e sugestões, tentar bater os recordes de seus amigos e também propor desafios. Mas a criatividade de alguns usuários encontrou uma outra utilidade para o app: fazer desenhos no Strava. É isso mesmo!

O desenho de bicicleta acima foi feito pelo inglês David Taylor, de 60 anos de idade, que pedalou mais de 340 km para traçar este percurso. Taylor gerou grande repercussão não só pela criatividade, mas porque pedalou a uma velocidade média de 26 km/h durante 13 horas de trajeto total. A partir daí, mais gente entrou na brincadeira e muitos recordes de velocidade e tempo foram deixados de lado para dar lugar à criatividade.

Casa comigo, Emily?

Teve até pedido de casamento do americano Murphy Mack para a sua namorada. Para isso, pedalou 28 quilômetros e publicou o desenho em seu perfil do Strava, impressionando não só a sua namorada, mas todos os seus seguidores.

Este enorme peru foi traçado no estado da Califórnia, nos EUA. Para tanto, foram percorridos 85 km. O desenho impressiona pela riqueza de detalhes e perfeccionismo, é quase difícil de imaginar que alguém pode tê-lo feito em um trajeto de bike…

Esta imagem foi feita pelo ciclista Jay Adams, para o dia das mães. Jay afirma que trata-se de um “grande cartão de dia das mães de Minneapolis”, onde foi feito o trajeto. Ele percorreu 96,2 km em 4 horas para fazer o desenho. A página oficial do Strava no Twitter o congratulou pelo feito, retweetando a sua imagem. A página tem feito o mesmo com os desenhos mais criativos de outros ciclistas.

Este é o simpático pônei “percorrido” pelo David Taylor, o mesmo ciclista que fez o desenho da bike e lançou a vibe artística no Strava. O desenho impressiona, novamente, pela riqueza de detalhes, sendo melhor que muitos desenhos feitos à mão. As linhas nos mostram que o ciclista deu algumas pequenas voltas só para caprichar na imagem! Conseguiu!

Erik Wild, da Califórnia, percorreu 77,1 Km para fazer este peixe na Suíça, chamando a atenção para o dia mundial da água. O ciclista levou pouco mais de duas horas para fazer o percurso. Sua atitude gerou milhares de comentários positivos e muita repercussão.

Fonte: mobikers.com.br